sábado, 14 de novembro de 2009

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- Que ninguém me feche no trânsito. Se fechar, que eu seja capaz de contar até 100.
- Que meu ciúme seja na medida certa pra ela saber que eu gosto dela, nunca em excesso pra que me veja como o chato ciumento.
- Que eu tenha paciência quando o elevador demorar, o táxi não parar, o telefone só der ocupado ou não atender, o vôo atrasar, o passageiro do meu lado roncar, o quarto do hotel for pior do que eu mereço.
- Que eu nunca fale mais do que as pessoas querem ouvir e seja capaz de ouvir o que elas querem dizer.
- Que eu consiga ser gentil mesmo quando tudo em volta estimula a indelicadeza.-
- Que o “Eu a patroa e as crianças” não reprise tanto. Que o “Sobrenatural” volte a ser bom. E que eu possa ver o “Harper's Island”, meu vício mais recente.
- Que o mercado não fique nervoso, a Bolsa não despenque, o dólar se comporte, a economia com seus caprichos não nos aborreça.
- Que as celebridades fiquem quietas em suas casas, pra gente não ter que saber em que castelo estão, com que príncipe ou princesa foram vistas, quanto puseram de silicone, que opinião emitiram sobre assuntos que não nos interessam.
- Que meus amigos tenham saúde, que minha família acorde bem todos os dias e que eu mereça ter os amigos e a família que tenho.
- Que eu deseje o bem daqueles que eu não conheço e até daqueles a quem não quero tão bem.
- Que eu não sinta um segundo de rancor ou mágoa.
- Que não feche portas e janelas.
- E que, ainda que o futuro nos dê o benefício da dúvida e o passado a ilusão do que achamos que vivemos, eu escolha viver no presente.

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